quinta-feira, 22 de abril de 2010
pastores sinceros
“Muitas vezes, fazemos pouco do fato de que o objetivo do ministério cristão é levar pecadores ao arrependimento e edificar o Corpo de Cristo. Não pode existir fidelidade na vida de um ministro cujo padrão esteja em falta quanto ao objetivo maior. Aplausos, fama, popularidade, honra e riquezas – tudo isso é vão. Se não se ganham vidas, se os santos não amadurecem, nosso ministério é um fracasso.
A questão, portanto, que cada um de nós tem de responder a si mesmo é esta:
1. Este é o objetivo do meu ministério?
2. O desejo do meu coração é salvar o perdido e guiar aquele que já está salvo?
3. Este é o meu objetivo em todo sermão que prego, em toda visita que faço?
4. Será que, continuamente, vivo, ando e falo sob a influência desta convicção?
5. É por isso que oro, e trabalho, e jejuo, e choro?
6. É por isso que me consumo e me deixo consumir?
7. E considero a minha maior alegria, depois da salvação de minha alma, ser o instrumento para salvar outros?
8. Está é a razão pela qual existo?
9. Daria a minha vida com alegria, caso fosse necessário para a realização deste objetivo?
10. Vejo o prazer do Senhor prosperar em minhas mãos?
11. Vejo vidas transformadas por meio do meu ministério?
12. O povo de Deus recebe refrigério em minha fala, resultando em alegria em sua vida, ou, embora não veja nenhum fruto em meu trabalho, ainda assim, aceito, sem preocupação, ficar sem essa bênção?
13. Será que ainda me sinto confortável e satisfeito para pregar, sem saber se a mensagem causa impacto para a salvação na vida dos ouvintes, ou sem saber se serve para despertar algum pecador adormecido?
Nada menos que o trabalho árduo, mas bem-sucedido, pode satisfazer um verdadeiro ministro de Cristo. Seus planos podem ser realizados sem dificuldades, mas se vidas não são salvas, todas as outras coisas perdem o seu valor. O verdadeiro alvo do ministro deve ser: “Meus filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês”(Gl 4.19). E este deve ser o sentimento propulsor que o torna uma pessoa bem-sucedida.
Owen afirmou: “Ministros, raras vezes, são honrados com o sucesso, a menos que eles almejem, de forma contínua, a conversão de pecadores”.”
Adaptado (numeração) do livro “Um recado para Ganhadores de Almas”de Horatius A. Bonar, Editora Vida Nova, p. 13
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